quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Cade, Estado e Monopólio...

O CADE multou a AMBEV em valores acima dos 300 milhões, pelo fato de tal empresa criar um programa de fidelização nos pontos de venda - ou seja, alguma espécie de vantagem ao dono do bar que, talvez, acabasse a repassando - ainda que na forma de melhorias do ambiente e conservação da comida - ao cliente final. A alegação de monopolizar o mercado através de um programa que gera vantagens aparentes aos envolvidos é, no mínimo, temerária enquanto valor em si, pois se o aparente é 'bom', a prova de que tal percepção está equivocada e por isso deve se negar aquilo que ' aparece' em prol daquilo que 'ninguém vê' é de difícil valoração. No caso em tela, não conheço absolutamente nada do processo nem das partes envolvidas, assim como não gosto de cerveja, Mas me pergunto: Quem é John Galt? O Estado pune o monopólio onde o 'aparente' é positivo sem se dar conta que, sem o conceito de monopólio, sequer Estado Moderno existiria e, pior, com um 'aparente' cada vez mais negativo. E agora: a decisão foi boa para o brasileiro que vai tomar a cervejinha no fim da tarde, ou para a Schincariol, que nem samba consegue tocar?

Em suma: garantia de que?

2 comentários:

  1. É... Mas eu acho que o Estado deve regular e não permitir a formação de monopólios - obviamente que não pela via penal - e sei, de fonte segura, que a política comercial da AMBEV é absurdamente violenta.

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  2. Bala! Blog adicionado!
    Abraço, Achutti.

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